sábado, outubro 25, 2008

OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA

1. Mantenha a calma.

2. Tenha em mente a seguinte ordemde segurança quando você estiver prestando socorro:
· PRIMEIRO EU (osocorrista)
· DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes)
· E PORÚLTIMO A VÍTIMA
Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas temo intuito básico de não gerar novas vítimas.

3. Ao prestar socorro, éfundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local doacidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 193 (número do corpo debombeiros da cidade de Salvador).

4. Sempre verifique se há riscos nolocal, para você e sua equipe, antes de agir noacidente.

5. Mantenha sempre o bom senso.

6. Mantenha o espírito deliderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7. Distribua tarefas, assim ostranseuntes que poderiam

atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão maisúteis.

8. Evite manobras intempestivas(realizadas de forma imprudente, com pressa)

9. Em caso de múltiplas vítimas dêpreferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas emparada cárdio-respiratória ou que estejam sangrando muito.

10. Seja socorrista e não_ herói(lembre-se do 2o mandamento).

sexta-feira, outubro 24, 2008

SEGURANÇA COM GÁS COMPRIMIDO

Os gases comprimidos são armazenados em cilindros de paredes metálicas muito grossas, especialmente construídos e testados para este fim Eles apresentam riscos especiais. Todo cilindro de gás comprimido contém uma grande quantidade de energia. Quando esta energia é aliviada inadequadamente, ela pode provocar sérios acidentes. Os gases por si só já são perigosos porque podem causar incêndios, podem ser tóxicos e podem ser corrosivos. Esta é a razão pela qual devemos tratar com respeito todos os gases comprimidos. Nesta condição eles possuem propriedades únicas que não são comuns aos sólidos e líquidos. Estas propriedades são:
1 - Baixo ponto de ebulição, que permite unha rápida difusão do gás e rápida elevação de pressão dentro do cilindro Este baixo ponto de ebulição pode causar queimaduras de frio, quando alguns gases comprimidos entram em contato com tecidos do corpo;
2 - Baixo ponto de fulgor, sempre abaixo da temperatura ambiente;
3 - Pressão. O risco mais comum associado á pressão envolve o vazamento dos gases. Além disto, quando há uma grande elevação de pressão, provocando uma descompressão explosiva na cabeça do cilindro, o cilindro passa a atuar como um míssil desgovernado, que pode causar danos graves e ferimentos sérios às pessoas;
4 - Difusividade. A difusão do gás através de uma junta de vedação vazando pode contaminar a atmosfera.

Esta contaminação pode criar uma atmosfera tóxica ou explosiva ou pode causar asfixia. Estes perigos geralmente não são observados, porque raramente podem ser vistos ou cheirados.
Sempre que um cilindro de gás for recebido, e antes de ser usado, inspecione-o cuidadosamente para assegurar-se de que esteja em boas condições e de que seu conteúdo esteja indicado corretamente no rótulo.
Algumas vezes um rótulo é colocado na superfície do cilindro, ou é fixada à tampa uma etiqueta. A válvula do cilindro deve ficar sempre tampada. Além disto, inspecione os cilindros para determinar se existe ranhuras, arqueamentos ou queimaduras por maçarico, crateras isoladas ou áreas corroídas (particularmente em volta do pescoço do cilindro ou da válvula), ou conjuntos de válvulas estragadas ou quebradas.
Se for observado qualquer defeito, isole o cilindro dos outros que estiverem bons e entre em contato com o fornecedor sobre os problemas registrados.
Armazene os cilindros em locais frescos e bem ventilados. Não guarde substâncias inflamáveis e fontes de ignição na mesma área. Armazene-os na posição vertical, com suas tampas no lugar e afastados da luz solar direta, onde possam estar sujeitos a ação climática. Guarde-os afastados de tráfego e passagem de pedestres e acorrente-os numa estrutura firme para evitar que caiam. Os gases inflamáveis devem ser armazenados separados por pelo menos 6,5 metros. O ideal é armazenar os diferentes tipos de gases inflamáveis em diferentes locais.
O manuseio incorreto de gases comprimidos pode facilmente causar danos extensivos à propriedade, sérios ferimentos e mesmo a morte de pessoas. Algumas regras de bom senso são apresentadas:
- Use sempre um carrinho de mão para transportar gases comprimidos. Amarre-o.
- Não transporte cilindros em veículos fechados.
Continuação...
- Mantenha os cilindros acorrentados no lugar (ou presas de outra forma) durante todo o tempo;
- Mantenha a tampa do cilindro firme no lugar, até que você esteja pronto para usar o gás comprimido;
- Aterre os cilindros que contenham gases inflamáveis;
- Use os cilindros somente na posição vertical;
- Feche todas as válvulas do cilindro quando não estiver em uso;
- Use o regulador apropriado para o gás em particular;
- Abra as válvulas cuidadosamente;
- Quando a pressão do cilindro se aproximar do valor mínimo de trabalho, remova-o e marque-o com clareza, com dizeres de “está vazio”.
- Assuma sempre que o cilindro de gás esteja cheio e manuseie-o como tal.

Alguns dos tipos mais comuns de gases comprimidos que estão sendo usados em nossa Empresa incluem o oxigênio, o acetileno, o hidrogênio, o nitrogênio, o argônio e o GLP - gás liqüefeito de petróleo. Alguns comentários sobre cada um:

OXIGÊNIO
Seu risco principal é o fato de ser altamente reativo com gases inflamáveis e pelo fato de ser essencial no processo de combustão.

ACETILENO
Quando combinado com o oxigênio, o acetileno produz a chama de gás mais quente atualmente conhecido. Ele é altamente inflamável e altamente explosivo.

HIDROGÊNIO
O hidrogênio é um gás altamente inflamável. Seu limite de inflamabilidade é de 4% a 74% de vapor de mistura no ar.

NITROGÊNIO
O nitrogênio é um gás não inflamável, comumente usado em soldagem a arco. Seu risco principal está no fato de que também desloca o oxigênio em áreas fechadas e provoca uma atmosfera deficiente de oxigênio.

ARGÔNIO
O argônio é um gás inerte, não inflamável, comumente usado em soldagem a arco. Seu risco principal está no fato de que também desloca o oxigênio em áreas fechadas ou confinadas, causando uma atmosfera deficiente de oxigênio.

GLP
Gás Liqüefeito de Petróleo, conhecido como gás butano. Comumente usado em processo de queima, porém sua chama não é tão quente, exigindo um consumo maior. Por ser mais pesado que o ar quando há vazamento ele se aloja em locais mais baixos, ocorrendo risco de explosões. Seu cheiro característico de mercaptana é um sinal evidente de vazamentos.

terça-feira, outubro 21, 2008

FERRAMENTAS MANUAIS: ALAVANCAS E SIMILARES

Essas ferramentas são empregadas para forçar materiais, embalagens, caixas e mover objetos sobre superfícies lisas.
Uma alavanca do tipo pé de cabra é usada para mover vagões de uma estrada de ferro.
Um pedaço de madeira, por exemplo, não pode substituí-la com a mesma segurança.
As alavancas, em geral, mal-utilizadas poderão causar sérios acidentes.
Deve-se utilizar as alavancas, levando em consideração o tamanho, o tipo e o comprimento adequado a cada trabalho.
Uma alavanca sobrecarregada pode dobrar e, ao perder sua forma original, tornam-se difícil de sua aplicação.
Alongando-se o seu comprimento, por intermédio de um acoplamento ou tubo para aumentar seu poder propulsor, pode provocar uma queda do funcionário com graves conseqüências.
Deve-se guardá-la em locais apropriados, pois fora de um lugar seguro, poderá cair e provocar acidente.

FERRAMENTAS MANUAIS: EXTENSÃO DAS SUAS MÃOS

O uso inadequado ou incorreto de ferramentas defeituosas ou quebradas nos serviços
fazem com que ocorram muitos acidentes, pois não devemos esquecer que as ferramentas são as extensões de nossas mãos. Estatisticamente os acidentes com as mãos representam a maior parte dos acidentes ocorridos na empresa, portanto, ATENÇÃO!
ITENS BÁSICOS A SEGUIR:
01 - Utilize os EPIs necessários às tarefas que serão realizadas.
02 - Escolha a ferramenta adequada para o serviço que será executado: Não improvise, pois para cada tipo de serviço há o instrumento certo. Não confeccione ferramentas, utilizando materiais inadequados ou de qualidade inferiores. Não improvise.
03 - Inspecione cuidadosamente as ferramentas antes de usá-las. Se estiverem defeituosas, em mau estado, quebradas, com cabos rachados ou frouxos, NÃO UTILIZE-AS.
04 - Mantenha as ferramentas sempre limpas e em bom estado.
05 - Transporte sempre as ferramentas, principalmente as cortantes e ponteagudas, em caixas apropriadas e nunca nos bolsos ou no cinto, pois estas podem causar ferimentos em seu corpo.
06 - Use sempre ferramentas com as dimensões exatas.
07 - Conserve os cabos das ferramentas sempre sem óleos, graxas ou solventes para que essas não escorreguem das mãos.
08 - Sempre mantenha o rosto distante da ferramenta em uso.
09 - Nunca entregue uma ferramenta jogando-a quando esse solicitar.
10 - Guardar as ferramentas após o uso, em caixas ou gavetas sempre com as pontas e extremidades cortantes para baixo para que ao pegá-las depois não venha a se machucar.
11 - Para serviços em eletricidade, use ferramentas com cabos isolados.
12 - Ferramentas espalhadas pelo chão podem causar escorregões, cortes, etc. E em lugares elevados podem cair e ferir alguém, então:
GUARDE-AS!
“LEMBRE-SE: QUANDO VOCÊ TRABALHA COM FERRAMENTAS MANUAIS, ELAS SÃO A EXTENSÃO DE SUAS MÃOS. PORTANTO, TOME CUIDADO PARA NÃO SE ACIDENTAR.
NA DÚVIDA, CONSULTE SUA CHEFIA.

FERRAMENTAS MANUAIS: CHAVE INGLESA

01 - Use sempre as chaves inglesas que tenham as mandíbulas em boas condições e que sejam do tipo certo e tamanho próprio para o serviço;

02 - Nunca use calço entre a chave e a peça a ser rosqueada;

03 - Não use a chave como martelo;

04 - Não prolongue, por meio de tubos, o tamanho do cabo da chave;

05 - Ajuste bem a abertura da chave inglesa às porcas ou parafusos que deseje apertar ou afrouxar: Aperte bem, antes de aplicar força na chave;

06 - Sempre coloque a chave na porca ou parafuso, a fim de puxar o cabo. As mandíbulas tendem a envolver mais a porca ou parafuso;

07 - Puxar uma chave inglesa é mais seguro do que empurra-la;

08 - Lubrifique periodicamente o fecho da abertura corrediça das chaves inglesas.

CUIDADOS COM FERRAMENTAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS




1) Procure sempre ler os manuais das ferramentas elétricas portáteis e as
recomendações de segurança indicadas pelo fabricante
2) Aprenda o método de utilização e procure informações sobre a construção da
ferramenta elétrica manual para entender sobre os seus riscos e perigos
3) Nunca utilize bijouterias, roupas folgadas ou luvas que possam atrapalhar a
operação.
4) Segure as ferramentas com firmeza pois há possibilidade destas ferramentas escaparem de suas mãos, por trabalharem em alta rotação
5) Ao realizar algum tipo de substituição de componente da ferramenta (broca, rebolo, etc.), retire o “plug” da tomada de energia.
6) Nos trabalhos com ferramentas elétricas portáteis em locais úmidos, quando necessário, adote plataformas isolantes, como tapetes de borracha e verifique se o cabo está em perfeitas condições de uso, além de aterradas.
7) Tome cuidado com extensões - evitando-as - sempre que possível
8) Utilize todos os EPI’s necessários
9) Sinalizem e isolem a área de trabalho de forma adequada
10) Não utilize ferramentas elétricas na presença de vapores e gases inflamáveis.
Providencie previamente sistemas de exaustão e monitoramento do
local com o explosímetro

quarta-feira, outubro 15, 2008

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

FORMAS DE COMBUSTÃO


Combustão Completa É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente.
Combustão Incompleta É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em comburente.
Combustão Espontânea É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases, alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor, ocorre também na mistura de determinadas substancias químicas, quando a combinação gera calor e libera gases.
Explosão É a queima de gases ou partículas sólidas em altíssima velocidade, em locais confinados.

FORMAS DE PROPAGAÇÃO

O calor pode-se propagar de três diferentes maneiras: Condução, Convecção e Irradiação. Como tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objeto com temperatura mais alta para aqueles com temperatura mais baixa. O mais frio de dois objetos absorvera calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do outro.

Condução – É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula. Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzindo através deles como se fosse um só corpo.

Convecção – É a transferência de calor pelo próprio movimento ascendente de massas de gases ou líquido.
Irradiação – É a transmissão de calor por ondas de energia caloríficas que se deslocam através do espaço.

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOSINCÊNDIO é combustão sem controle.

Essa Classificação foi elaborada pela NFPA - Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA, e adotada pelas: IFSTA - Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR e Corpos de Bombeiros/BR.Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado.

CLASSE "A"Combustíveis sólidos, ex. madeiras, papel, tecido, borracha, etc., caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos, sendo que a queima se da na superfície e em profundidade.

CLASSE "B"Líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, caracterizados por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta.

CLASSE "C"o Material e equipamentos energizados, caracterizado pelo risco de vida que oferece.

CLASSE "D"o Metais combustíveis, ex. magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio, caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns principalmente se contem água.

METÓDOS DE EXTINÇÃO

Retirada do material combustível, é o método mais simples de se extinguir um incêndio, baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo.
Resfriamento é o método mais utilizado, consiste em diminuir a temperatura do material combustível que esta queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis.
Abafamento consiste em impedir ou diminuir o contato do comburente com o material combustível.
Extinção química consiste na utilização de certos componentes químicos, que lançados sobre o fogo, interrompem a reação em cadeia.


AGENTES EXTINTORES
ÁguaUtilizado nos incêndios de classe: A
EspumaUtilizado nos incêndios de classe: A e B
Gás Carbônico (CO2)Utilizado nos incêndios de classe: A, B e C
Pó Químico secoUtilizado nos incêndios de classe: B e C (na classe D é utilizado pó químico especial)
Gases Nobres limposUtilizado nos incêndios de classe: A, B e C

EXTINTORES

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADO

Este é o extintor mais indicado para o combate a príncipio de incêndio em materiais da classe "A" (sólidos); não deverá ser usado em hipótese alguma em materiais da classe "C" (elétricos energizados), pois a água é excelente condutor de eletricidade, o que acarretará no aumento do fogo; deve-se evitar também seu uso em produtos da classe "D" (materiais pirofóricos), como o magnésio, pó de alumínio e o carbonato de potássio, pois em contato com a água eles reagem de forma violenta.A água agirá por resfriamento e abafamento.Procedimentos para uso:- retirar o pino de segurança;- empunhar a mangueira e o gatilho; e- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo.


EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZÁVEL (PRESSÃO INJETADA)

Seu uso é equivalente ao de água pressurizada, diferindo-se apenas externamente pelo pequeno cilindro contendo gás propelente, cuja válvula deve ser aberta no ato de sua utilização, a fim de pressurizar o ambiente interno do extintor, permitindo o seu funcionamento. O agente propulsor (propulente) é o gás carbônico (CO2).Procedimentos de uso:- abrir a válvula do cilindro de gás;- empunhar a mangueira e o gatilho; e- apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo.


EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS)

É o mais indicado para ação em materiais da classe "B" (líquidos inflamáveis), mas também pode ser usado em materiais classe "A" e em último caso, na classe "C". Age por abafamento, isolando o oxígênio e liberando gás carbônico assim que entra em contato com o fogo.Procedimentos para uso:- retirar o pino de segurança;- empunhar a pistola difusora; e- atacar o fogo acionando o gatilho.


EXTINTOR DE PQS COM PRESSÃO INJETÁVEL

As mesmas características do PQS pressurizado, mas mantendo externamente uma ampola de gás para a pressurização no instante do uso.Procedimentos para uso:- abrir a ampola de gás;- empunhar a pistola difusora; e- apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó para a base do fogo.


EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA PRESSURIZADO

A espuma é gerada pelo batimento da água com o líquido gerador de espuma e ar (a mistura da água e do líquido gerador de espuma está sob pressão, sendo expelida ao acionamento do gatilho, juntando-se então ao arrastamento do ar atmosférico em sua passagem pelo esguicho).Será usado em princípios de incêndio das classes "A" e "B".Procedimentos de uso:- retirar o pino de segurança;- empunhar o gatilho e o esguicho; e- apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo.


EXTINTOR DE ESPUMA MECÂNICA COM PRESSÃO INJETADA

As mesmas características do pressurizado, mas mantendo a ampola externa para a pressurização no instante do uso.Procedimentos para uso:- abrir a válvula do cilindro de gás;- retirar o pino de segurança;- empunhar o gatilho e o esguicho; e- apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo.


EXTINTOR DE ESPUMA QUÍMICA

Embora esteja em desuso no mercado, ainda é possível encontrá-lo em edificações. Seu funcionamento é possível devido a colocação do mesmo de "cabeça para baixo", formando a reação de soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio. Depois de iniciado o funcionamento, não é possível a interrupção da descarga.Deve ser usado em princípios de incêndio das classes "A" e "B".Procedimentos para uso:- não deitar ou virar o extintor antes de chegar ao local do fogo;- no local, inverter a posição do cilindro; e- lançar a espuma contra o fogo.


EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)

É o mais indicado para a extinção de princípio de incêndio em materiais da classe "C" ( elétricos energizados ), podendo ser usado também na classe "B".Procedimentos para uso:- retirar o pino de segurança;- empunhar o gatilho e o difusor; e- apertar o gatilho, dirigindo o difusor por toda a extensão do fogo.

EXTINTOR DE HALOGENADO (HALON)


Composto por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo).Atua por abafamento, quebrando a reação em cadeia que alimenta o fogo.Ideal para o combate a princípios de incêndio em materiais da classe "C".Procedimentos para uso:- retirar o pino de segurança;- empunhar o gatilho e o difusor; e- acionar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.


EXTINTOR SOBRE RODAS (CARRETA)

A diferença dos extintores em geral é a sua capacidade. Devido ao seu tamanho, sua operação requer duas pessoas.As carretas podem sêr:- de água;- de espuma mecânica;- de espuma química;- de pó químico seco; e- de gás carbônico.

terça-feira, outubro 07, 2008

Sistemas de Gestão de Segurança e saúde ocupacional



APRESENTAÇÃO


A OHSAS 18001 foi desenvolvida com a participação das seguintes organizações:


National Standards Authority of lreland
South African Bureau of Standards
British Standards Institution
Bureau Veritas Quality lnternational
Det Norske Veritas
Lloyds Register Quality Assurance
National Quality Assurance
SFS Certification
SGS Yarsley lnternational Certification Services
Asociación Espanhola de Normalización y Certificación
lnternational Safety Management Organisation Ltd
Standards and Industry Research Institute of Malaysia (Quality Assurance Services)
lnternational Certification Services.



Esta especificação da Série de Avaliação da Segurança e Saúde Ocupacional (OHSAS) fornece os requisitos para um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), permitindo a uma organização controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais e melhorar seu desempenho. Ela não prescreve critérios específicos de desempenho da Segurança e Saúde Ocupacional, nem fornece especificações detalhadas para o projeto de um sistema de gestão.
Esta especificação OHSAS se aplica a qualquer organização que deseje:
a) estabelecer um Sistema de Gestão da SSO para eliminar ou minimizar riscos aos funcionários e outras partes interessadas que possam estar expostos aos riscos de SSO associados a suas atividades;
b) implementar, manter e melhorar continuamente um Sistema de Gestão da SSO;
c) assegurar-se de sua conformidade com sua política de SSO definida;
d) demonstrar tal conformidade a terceiros;
e) buscar certificação/registro do seu Sistema de Gestão da SSO por uma organização externa; ou
f) realizar uma auto-avaliação e emitir autodeclaração de conformidade com esta especificação.
Todos os requisitos desta especificação OHSAS se destinam a ser incorporados em qualquer Sistema de Gestão da SSO. O grau de aplicação dependerá de fatores como a política de SSO da organização, a natureza de suas atividades e os riscos e a complexidade de suas operações.
Esta especificação OHSAS é direcionada à Segurança e Saúde Ocupacional, e não à segurança de produtos e serviços.

quarta-feira, outubro 01, 2008

COMO MOTIVAR AS PESSOAS

A festa a bordo do navio estava animada. Ouviram-se os discursos do capitão, da
tripulação e dos convidados que desfrutavam da vigem de uma semana. Sentado á
cabeceira da mesa estava um senhor de 70 anos, um tanto envergonhado que se
esforçava ao máximo para aceitar os elogios que derramavam sobre ele.
Naquela
manhã , uma moça havia caído ao mar , e dentro de segundos este idoso cavalheiro
nadava ao lado dela nas águas frias e escuras. A moça foi salva e o homem idoso
se tornou um herói.Quando finalmente , chegou a vez do bravo passageiro falar ,
o salão foi tomado de completo silêncio o homem dirigiu-se ao microfone e
proferio essas provocantes palavras :

“ EU SÓ QUERO SABE DE UMA COISA . QUEM FOI QUE ME EMPURROU ????



Quantas vezes necessitamos sermos empurrados para que possamos quebrar nossos medos e enxergar que do outro lado existe dádivas e situações maravilhosas. Que o desconhecido nos obriga a sermos corajosos e fortes , seguindo assim a maior lei da vida que é o aprendizado e a evolução.
O medo do desconhecido nos torna frágeis e nos afasta de muitos espetáculos. Vencer o medo faz a diferença em qualquer situação de nossas vidas.

EFEITOS DA VIBRAÇÃO SOBRE OS OPERADORES DE MÁQUINAS



A vibração é definida por IIDA (1990), como qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Na prática, as vibrações consistem de uma mistura complexa de diversas ondas com freqüências e direções diferentes. A partir da análise desses componentes é possível calcular um nível médio das vibrações. Esse nível médio pode ser usado para se estimar o impacto dessas ondas no corpo humano (DUL & WEERDMEESTER, 1995).

Para medir a vibração, segundo IIDA (1990), utiliza-se normalmente de três variáveis: a freqüência, medida em ciclos por segundo ou hertz (Hz); a intensidade do deslocamento (em cm ou mm) ou aceleração máxima sofrida pelo corpo em g (1 g = 9,8 m/s²) e a direção do movimento, definida por três eixos triortogonais: X (das costas para a frente), Y (da direita para a esquerda) e Z (dos pés para a cabeça).


A transmissão das vibrações nas máquinas se dá por intermédio das partes do corpo que entram em contato mais direto com a fonte, geralmente as nádegas, as mãos, os braços, as pernas, as costas e os pés (FIEDLER, 1995).

As máquinas florestais e agrícolas em geral provocam vibrações no posto de trabalho que levam a diversos efeitos nos operadores, variando desde o enjôo, passando por sensações de desconforto, até danos físicos consideráveis, dependendo principalmente de variáveis do projeto da máquina e das manutenções executadas.



EFEITOS DAS VIBRAÇÕES SOBRE O CORPO H
UMANO




Os efeitos das vibrações no trabalhador, segundo ROBIN (1987), são influenciados
por três variáveis: a freqüência (expressa em hertz); o nível (m/s²) e a duração
(tempo).
Em operadores de motosserra, MINETTE (1996) mostrou que as vibrações
causam perda de equilíbrio, falta de concentração, diminuição da acuidade
visual, visão turva e perda de rendimento no trabalho. Para MURRELL (1979), as
vibrações além de afetar o rendimento no trabalho, causam fadiga no trabalhador.
Além disso, as vibrações podem interferir no sistema nervoso, tornando os
trabalhadores sensíveis e irritados (VERDUSSEN, 1978).
A exposição dos
trabalhadores à vibração na colheita florestal pode ser parcial ou total,
conforme as partes do corpo em contato com as fontes. Analisando sob o ponto de
vista da medicina do trabalho, SMITH e THOMAS JUNIOR (1993) citam que a
exposição parcial mais perigosa é a das mãos e dos braços dos trabalhadores,
causada por ferramentas motorizadas, como a motosserra. As vibrações totais
estão presentes nos tratores florestais e agrícolas. Estes autores salientam que
a exposição total causa incômodo, redução de produtividade e toda uma série de
sintomas físicos que incluem náuseas e micro fraturas nos ossos.
Uma vibração
intensa transmitida por ferramentas manuais propaga-se pelas mãos, braços e
corpo do operador e pode causar dormência dos dedos e perda de coordenação
motora. Inúmeras máquinas usadas na indústria, como furadeiras elétricas,
rebitadores, peneiras vibratórias e motosserras provocam enjôos, interferência
na fala e confusão visual. A exposição continuada pode levar a lesões da coluna
vertebral, desordem gastrointestinal e perda do controle muscular de partes do
corpo (IIDA, 1990).
A atuação da vibração nos eixos vertical, transversal e
longitudinal do corpo provoca efeitos diferentes. Em estudo com operadores de
serras motorizadas e de tratores agrícolas de pneus, ROBIN (1987) destaca a
nítida influência que a aceleração vertical tem sobre o corpo humano. Com
relação aos valores de maior sensibilidade, IIDA (1990) cita que no sentido
longitudinal do corpo (eixo z dos pés a cabeça), o organismo é mais sensível na
faixa de 4 a 8 Hz, enquanto no sentido transversal (eixos x e y), o corpo é mais
sensível nas faixas de 1 a 2 Hz. As vibrações de baixa freqüência (4 a 20 Hz) e
acelerações de 0,06 a 0,09 g são particularmente incômodas, causando náuseas e
vômitos. As vibrações de freqüências muito baixas, inferiores a 1 Hz, como
aquelas provocadas por ondas do mar, também causam enjôos, ânsias de vômito e
indisposição geral. Estas ondas (principalmente de 1 a 80 Hz) são mais danosas,
provocando lesões nos ossos, juntas e tendões.
O que é bastante claro e que
muitas vezes passa desapercebido por diversos autores, é que o efeito das
vibrações nos trabalhadores não dependem somente de certos valores como por
exemplo determinados níveis de freqüência, mais do efeito conjunto dos níveis de
freqüência, da aceleração ou intensidade do deslocamento, da direção do
movimento, do tempo de exposição diária e do tempo de convivência do trabalhador
com estas vibrações. Estes efeitos são ainda pouco conhecidos, principalmente
por não serem imediatos.
De acordo com ARBETSMILJOINSTITUTED et alii (1990),
a intensidade da vibração é principalmente dependente da estrutura do solo, do
desenho da máquina (suspensão, localização da cabina, pneus), da velocidade, da
técnica de dirigir e, em máquinas de colheita florestal, a disposição e
intensidade da galhada também influenciam.
Com relação ao excesso de vibração
nas mãos, este pode provocar o sintoma do “dedo branco”, que é originado da
falta de circulação de sangue nos dedos, tornando-os descoloridos, ficando frios
e insensíveis. Se o processo for demorado e não corrigido a tempo, pode provocar
necrose das pontas dos dedos. Tal situação agrava-se com o frio.
Desde o
surgimento dos primeiros tratores, segundo ROBIN (1987), foram constatados danos
consideráveis na coluna vertebral dos operadores e que grande parte desses danos
eram provocados pelas vibrações das máquinas. Em publicação lançada em 1960,
ROSEGER & ROSEGER citados pelo autor acima, divulgaram os resultados de suas
pesquisas sobre danos na coluna vertebral de trabalhadores em diversas
profissões. Neste estudo concluiu-se que 70% dos operadores de tratores
agrícolas com idades compreendidas entre 20 e 29 anos apresentaram problemas na
coluna vertebral, sendo superados somente pelos trabalhadores em minas e
motoristas de caminhão. Estes resultados refletem a falta de preocupação dos
projetistas e construtores de máquinas com o trabalhador, que é o principal
responsável pela produção. Muitas destas condições ainda persistem atualmente,
apesar de uma melhoria considerável.
Alguns dos sintomas provocados pelas
vibrações são reversíveis, reduzindo-se após um longo período de descanso. No
entanto, retornam rapidamente se o organismo for exposto novamente a estas ondas
(IIDA, 1990).


MEDIÇÃO DAS VIBRAÇÕES

A vibração, segundo Mirshawka, citado por FIEDLER (1995), pode ser medida mediante captores colocados em pontos particulares na máquina (acelerômetro). Dessa forma, pode-se registrar as vibrações transmitidas pela estrutura à máquina e, graças ainda a sua análise, identificar a origem dos esforços aos quais ela está submetida.
Para ARBETSMILJOINSTITUTED et alii (1990) uma avaliação real da relação entre o desconforto percebido pela vibração corporal e o nível de aceleração deve ser feita com a medição da vibração em dois ou três eixos do corpo humano
Após a medição dos valores das vibrações nas máquinas, estas devem ser comparadas com os limites aceitáveis de acordo com as normas em vigor e com os limites definidos por especialistas no assunto em cada parte do corpo. A partir desses resultados tem-se o conhecimento da existência ou não de problemas para o trabalhador em sua máquina.


LIMITES DEFINIDOS POR NORMAS

Reconhecendo os danos provocados pelas vibrações no corpo humano, a “International Standard Organization”(ISO) lançou em 1978 a ISO 2631, que foi baseada fundamentalmente na influência que as vibrações tem sobre os usuários de veículos de transporte, onde, segundo ROBIN (1987), são estabelecidos três critérios fisiológicos principais:
· assegurar a capacidade de trabalho estabelecendo um limite de capacidade reduzida por fadiga;
· assegurar a saúde e a segurança do trabalhador, estabelecendo um limite de exposição diária, em função da freqüência e da amplitude da vibração;
· assegurar a comodidade do usuário, estabelecendo um limite de conforto reduzido.
O autor acima cita ser importante observar que esses limites das normas foram estabelecidos para vibrações em sentidos de direção definidos e, muito embora nas máquinas em uso nos setores florestal e agrícola se verifica que as vibrações verticais são as que provocam maiores danos ao operador, deve-se considerar que dependendo do projeto do posto de trabalho, o operador realiza diversas fases do ciclo de trabalho com o corpo torcido (olhando para trás) e em determinadas operações com o assento inclinado.
O organismo humano, segundo IIDA (1990), em função da complexidade da estrutura, composta de diversos ossos, articulações, músculos e órgãos, não reage uniformemente ao efeito das vibrações, sendo que cada parte pode tanto amortecer como amplificar estas ondas. Essas amplificações ocorrem quando partes do corpo passam a vibrar na mesma freqüência. A esse fenômeno dá-se o nome de ressonância, sendo que as freqüências que provocam esse fenômeno são chamadas de freqüências de ressonância. Na prática podemos imaginar essas freqüências da seguinte forma: se um homem ficar de pé sob uma plataforma vibratória, que começa a vibrar lentamente e vai aumentando, veremos em cada instante, uma determinada parte do corpo vibrando com maior intensidade e, depois, com o aumento progressivo da freqüência, essa parte pára, como se tivesse sido desligada da máquina e uma outra parte começa a vibrar. O organismo humano é mais sensível às vibrações com estas características e fora dessas freqüências a resistência do corpo humano tende a aumentar. O importante no projeto de máquinas e equipamentos é evitar essas freqüências.



PREVENÇÃO DAS VIBRAÇÕES


Para reduzir o problema das vibrações existem
diversas providências que os projetistas podem adotar como a eliminação da
fonte, isolamento da fonte, manutenção regular das máquinas, adoção de
mecanismos de redução da transmissão e proteção ao trabalhador (ROBIN, 1987;
IIDA, 1990; DUL & WEERDMEESTER, 1995).
Para eliminação das fontes das
vibrações, deve-se atuar no projeto das máquinas, a partir do conhecimento de
que o uso de certos mecanismos são mais favoráveis que outros. Os movimentos de
rotação produzem menos vibração que os de translação, as transmissões
hidráulicas e pneumáticas são melhores que as engrenagens e máquinas pesadas com
uma grande massa também vibram menos (DUL & WEERDMEESTER, 1995). Para IIDA
(1990), deve-se conhecer e estudar particularmente as vibrações que provocam
ressonâncias, pois estas são mais prejudiciais. A partir daí, deve-se
eliminá-las. O autor cita também que as vibrações podem ser eliminadas por meio
de lubrificações e manutenções mais periódicas das máquinas e equipamentos, ou
colocando-se calços de borracha absorvedores.
Quando não for possível a
eliminação da fonte, ou esta for eliminada parcialmente, deve-se fazer um
isolamento da fonte para reduzir a transmissão das vibrações. Isto pode ser
conseguido pelo afastamento da fonte do trabalhador ou usando-se algum tipo de
material isolante, como o revestimento do piso e pegas das alavancas e
ferramentas com material antivibratório, além de usar um melhor estofamento no
assento para absorver as vibrações, mesmo que parcialmente. O que também pode
ser feito é a colocação de um amortecedor pneumático nos pés dos assentos, com o
mesmo propósito (ROBIN, 1987; IIDA, 1990; DUL & WEERDMEESTER, 1995). As
máquinas com o tempo e uso sofrem um desgaste natural, ficam frouxas, as vezes
perdem-se peças, ficam desalinhadas e desbalanceadas. Tudo isso é fonte de
vibrações. Uma manutenção regular, como já citado, pode prevenir esses problemas
(FIEDLER, 1995).
Uma última medida a ser tomada, que é uma medida ergonômica
curativa e não preventiva, é a proteção do trabalhador com certos equipamentos
como botas e luvas, que ajudam a absorver as vibrações. O que deve ser levado em
conta e observado cuidadosamente, segundo IIDA (1990), é que esses equipamentos
são eficientes em apenas algumas freqüências de vibração.
Outra forma de
prevenção é a diminuição do tempo de exposição, com a introdução de pausas de
recuperação a cada hora trabalhada e adoção de sistemas de trabalho onde o
operador realiza outras funções, não ficando somente no interior da
máquina.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O operador de máquinas florestais e agrícolas está
exposto a vibrações constantes no seu ambiente de trabalho. Tais vibrações
dependendo dos níveis, tempo de exposição e forma de atuação no corpo são muito
prejudiciais ao trabalhador, causando desde sensações de enjôo e problemas de
visão até microfraturas nos ossos.
As medições freqüentes dos níveis e
comparação com os limites recomendados pela legislação são muito importantes
para que se houver necessidade, sejam tomadas medidas para a redução desses
níveis e mudanças nas condições de trabalho. O conhecimento desses valores é de
fundamental importância também nas futuras aquisições de máquinas pelas
empresas, optando por sistemas projetados que ofereçam menores índices de
vibração para os operadores.
A aplicação desses conhecimentos nos sistemas de
trabalho é de fundamental importância para a manutenção dos níveis de saúde,
segurança, conforto e satisfação no trabalho, elevando conseqüentemente a
produtividade, eficiência e qualidade do trabalho
.
7. BIBLIOGRAFIA
ARBETSMILJOINSTITUTED; FORSKINGSSTIFTELSEN SKORGSARBETEN; SLU SKOGSHOGSKOLAN An ergonomic checklist for forestry machinery. Oskarshamn, 1990. 43 p.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática.(Traduzido por Itiro Iida) São Paulo, Edgard Blucher, 1995. 147 p.
FIEDLER, N. C. Avaliação ergonômica de máquinas utilizadas na colheita de madeira. Viçosa, UFV, 1995. 126 p. (Tese M.S.).
IIDA, I. Ergonomia; projeto e produção. São Paulo, Edgard Blucher, 1990. 465p.
LAVILLE, A. Ergonomia. São Paulo, EPU, USP, 1977. 99 p.
MINETTE, L.J. Problemas relacionados à ergonomia de equipamentos empregados nas atividades operacionais de manejo de florestal tropical. Viçosa, UFV, 1994. 22 p. (Exame de Qualificação – não publicado)
MINETTE, L. J. Análise de fatores operacionais e ergonômicos na operação de corte florestal com motosserra. Viçosa, UFV, 1996. 211p. (Tese D.S.).
MIRSHAWKA, R.M. Manutenção preditiva; caminho para zero defeitos. São Paulo, Edgard Blucher, 1977. 635 p.
MURRELL, H. Ergonomics; man in his working environment. New York, London Chapman and Hall, New York, 1979. 496 p.
ROBIN, P. Segurança e ergonomia em maquinaria agrícola. São Paulo, IPT, 1987. 24 p.
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 27 ed. São Paulo, Atlas, 1996. 415 p. (Manuais de Legislação Atlas, 16).
SMITH, L.A.; THOMAS JR. R.E. Investigaciones sobre ergonomia en el sudeste de los Estados Unidos. Unasylva, vol. 44, 1993. P. 38-44.
VERDUSSEN, R. Ergonomia; a racionalização humanizada do trabalho. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978. 161 p.



Sinalização de Segurança

PERIGO
Existe um risco imediato que RESULTARÁ em graves danos pessoais ou morte.
AVISO
Riscos ou práticas inseguras que PODEM resultar em graves danos pessoais ou morte.
CUIDADO
Riscos potenciais ou práticas inseguras que podem resultar em pequenos danos pessoais
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Instruções gerais ou informações fundamentais para trabalhar com segurança.
É importante observar que estas dicas de Segurança podem ser particularmente úteis como um instrumento de treinamento para novos empregados e reciclagem para os experimentados melhorarem suas práticas de trabalho.
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
AVISO
USE capacete sempre que existir o perigo potencial de ser atingido por objetos que caem ou soltam-se.
NÃO toque equipamento elétrico se suas mão estiverem molhadas ou se você estiver numa superfície molhada.
NÃO olhe para a chama de processos de solda (elétrica ou outros) não importa a distância, sem a devida proteção para os olhos.
NÃO carregue nem use isqueiros feitos de plástico ou outros materiais inflamáveis quando estiver perto de soldas. Faíscas do maçarico de solda podem causar ignição do isqueiro e causar explosões.
Sapatos de segurança, capacetes e óculos de segurança são exigidos em canteiros de obras.
CUIDADO
NÃO USE:
Anéis ou outras jóias, gravatas compridas, luvas ou roupas folgadas quando estiver trabalhando perto de máquinas com peças móveis.
Anéis ou relógios quando estiver trabalhando com equipamento elétrico.
USE:
Óculos de segurança com protetores laterais e sapatos de segurança quando entrar em canteiros de obras e áreas de manufatura.
Óculos de segurança e luvas quando manusear produtos químicos; capacete de soldador nas operações de solda, óxi-corte, brasagem ou esmerilhamento/retifica; e quando estiver perto dessas operações.
LUVAS:
ao tocar qualquer parte de máquinas que esteja funcionando ou que tenha sido desligada há pouco. Considere o metal quente!
Ao manusear componentes de máquinas após uma falha; por exemplo, após queima de motor, neste caso tanto o refrigerante como o óleo estará ácido.
Luvas e aventais ao trabalhar com ou perto de chapas de metal.
Proteção auditiva em áreas onde os níveis de ruído ultrapassem 90 dBA.
Sapatos de segurança ou sapatos especialmente tratados quando necessário para proteger contra produtos corrosivos.
Roupa de proteção com retardamento de chama adequado ao tipo de solda que está sendo feito.
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Se você ficar doente ou se ferir no trabalho, não continue o trabalho; dirija-se à sua chefia imediatamente.
Verifique as pistolas de calor e secadores de ar usados para secar ou para aplicar isolamento de encolhimento. Se contiverem asbesto/amianto, siga as recomendações do fabricante ou substitua por outras que não contenham asbesto/amianto. Figura ao lado: Reporte todos os acidentes imediatamente.

Ferramentas

Ferramentas, como furadeiras elétricas, ajudam a minimizar os movimentos. Use luvas ao trabalhar com ferramentas elétricas, dando preferência as que dispõem de cabos ou empunhadeiras como meio de reduzir vibrações. As ferramentas com cabos alcochoados, além de proporcionarem melhor empunhadura, reduzem o esforço do usuário, isolando a temperatura das ferramentas e diminuindo o nível de vibrações. Dê preferência às ferramentas que tenham cabos ou empunhadeiras bem projetadas. Agarre a ferramenta como um alicate, usando toda a mão e de forma firme, fazendo com que o dedo polegar e o indicador se sobreponham. Sempre que possível use uma prensa ao lidar com uma peça ou objetivo no qual você pretenda executar um trabalho, seja de corte, ou montagem e que pelo seu tamanho, permita-lhe segura-lo com uma de suas mãos. Saiba quando e como se deve ou não utilizar luvas. Ao usa-las, certifique-se de que elas se ajustam adequadamente às suas mãos. Luvas grandes demais ou muito grossas geram, as vezes, indesejáveis complicações: ficam agarradas nas maquinas, dificultam o tato, exigem maior esforço de seu usuário, etc. Já as luvas apertadas limitam a circulação sangüínea.